A LAMÚRIA DA TRISTEZA
Pobre de mim que sou tristeza
Mas não fui eu que me fiz
Assim fico triste por ver a pobreza
E o pobre sem pão sobre a mesa
Nem água no chafariz.
Tristeza a mim me chamaram
Sem eu chamar por ninguém
Mas nunca me abandonaram
E juntos comigo choraram
E no chorar se sentiram bem.
Dizem que me chamo tristeza
E que a dor me acompanha
Mas a ninguém fico presa
E quem não me conhece de certeza
Me chama de coisa estranha.
Sou triste mas tenho beleza
Apareço nos piores momentos
Para alguns eu sou uma defesa
Pois quem não sente a tristeza
Também não tem sentimentos.
Meu nome eu não escolhi
Mas gosto do nome tristeza
Porque para isso nasci
E me puseram ao pé de ti
Como escudo e fortaleza.
Bom sentir a tristeza
Pois mexe com as emoções
Atos de alta realeza
Eu os afeto com certeza
Pois lhes abrando os corações.
Estarei convosco até ao fim
Pois também estava com Deus
Quando viu seu filho no jardim
Orando mais de uma vez
Sei que não gostam de mim
Mas eu não vivo sem vocês.
Mais um poema de António Oliveira a quem muito agradecemos
.
Recolha de Cantigas ao Desafio e Cantorias de Portugal Continental, Açores, Madeira e Comunidades de Emigrantes. Também quadras soltas a sério ou para rir, pézinhos e improvisos.
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
O Amor dos Velhinhos por António Oliveira
Um velhinho certo dia
Passou por uma freguesia
Viu uma velhinha sentada.
Aproximou-se sorridente
Mas como não tinha nenhum dente
Mantinha a boca fechada.
Voltou-se para ela e disse
Bom dia minha princesa
A velhinha olhou para ele e riu-se
Pois a saudação causou-lhe surpresa.
Porque na sua idade avançada
Tinha visto tanta gente malcriada
Agora estava desiludida.
Nunca lhe passou pela mente
Que naquele exato momento
Alguém lhe ia mudar a vida.
O velhinho com cuidado
Da velhinha se aproximou
E de um modo delicado
Ao lado dela se sentou.
A velhinha ficou mais surpresa
Mas por causa da delicadeza
Ela não se importou.
Pois estava abismada
Com aquela maneira educada
Como o velhinho a saudou.
Pois ela não estava acostumada
A ser saudada desta maneira
Por isso estava interessada
Em conhecer o velhinho a sua beira.
Ela tinha o pressentimento
Que este velhinho inteligente
Não lhe era desconhecido.
Tentou ver se se recordava
E voltas à cabeça dava
Sem saber qual o motivo.
Ao lado daquele velhinho que ali estava
Ela se sentia muito bem
Como ao lado de alguém que ela amava
Embora não soubesse quem.
O velhinho na sua persistência
Disse-lhe, princesa tem paciência
Mas responde-me a uma pergunta.
Conheces aqui uma senhora
Que tenho na minha memoria
Não sei se é viva ou defunta.
Só sei que ela era muito linda
Quando eu daqui partiu
E orei para que na minha vinda
Ela ainda se encontre aqui.
A velhinha teve um calafrio
E dentro de si sentiu
Ao mesmo tempo um calor.
Será que estava enganada
Mas, mas senão, ao lado dela estava
O seu primeiro e único amor.
A velhinha lhe perguntou com tremor
De maneira que até suava
Diga-me la meu senhor
Como era que ela se chamava.
O velhinho com ironia
Disse-lhe que ela era Maria
Filha de Fulano de Tal.
Ela tinha uma formosura
Um olhar sereno e uma brandura
Não havia outra igual.
E eu pediu a Deus um favor
E este favor espero ter
De voltar a ver o meu amor
Antes do dia de morrer.
A velhinha com nó na garganta
Subitamente se levanta
E perguntou com destemor.
O senhor veio aqui a freguesia
A procura dessa Maria
Mas afinal quem é o senhor?
Eu te tenho estado a observar
Louvado seja o Senhor
Será que eu estou a falar
Com o meu querido amor?
Eu sou o Manuel Beltrano
Que é filho do Sicrano
Que aqui também viveu.
Essa informação me pediste
Mas esse homem já não existe
Pois esse homem já morreu.
Tantos anos levei uma lida
Para muito dinheiro poder ganhar
Mas o mais importante da minha vida
É o meu amor encontrar.
A velhinha mais animada
Mas muito emocionada
Não sabia o que dizer.
Olhando para ele ela riu-se
Depois ela lhe disse
Bem me queria parecer.
Um velhinho tão delicado
Não se encontra todos os dias
É diferente do velho malcriado
Que é usado nas cantorias.
Quando tu me destes bom dia
Meu coração começou a palpitar
Sentiu tao grande alegria.
E vontade de te abraçar
Mas como não te conhecia
Não queria vergonha passar.
Eu é que sou a tal Maria
A filha do Fulano de Tal
O meu Deus que alegria
Acabou-se todo o meu mal.
Vejam só que sorte a minha
Vejam só que feliz momento
Tantos anos vivi sozinha.
Agora nos encontra-mos de repente
Agora que já sou velhinha
Sou feliz finalmente.
Uma Velha da Ilha Terceira com o título O Amor dos Velhinhos enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
Passou por uma freguesia
Viu uma velhinha sentada.
Aproximou-se sorridente
Mas como não tinha nenhum dente
Mantinha a boca fechada.
Voltou-se para ela e disse
Bom dia minha princesa
A velhinha olhou para ele e riu-se
Pois a saudação causou-lhe surpresa.
Porque na sua idade avançada
Tinha visto tanta gente malcriada
Agora estava desiludida.
Nunca lhe passou pela mente
Que naquele exato momento
Alguém lhe ia mudar a vida.
O velhinho com cuidado
Da velhinha se aproximou
E de um modo delicado
Ao lado dela se sentou.
A velhinha ficou mais surpresa
Mas por causa da delicadeza
Ela não se importou.
Pois estava abismada
Com aquela maneira educada
Como o velhinho a saudou.
Pois ela não estava acostumada
A ser saudada desta maneira
Por isso estava interessada
Em conhecer o velhinho a sua beira.
Ela tinha o pressentimento
Que este velhinho inteligente
Não lhe era desconhecido.
Tentou ver se se recordava
E voltas à cabeça dava
Sem saber qual o motivo.
Ao lado daquele velhinho que ali estava
Ela se sentia muito bem
Como ao lado de alguém que ela amava
Embora não soubesse quem.
O velhinho na sua persistência
Disse-lhe, princesa tem paciência
Mas responde-me a uma pergunta.
Conheces aqui uma senhora
Que tenho na minha memoria
Não sei se é viva ou defunta.
Só sei que ela era muito linda
Quando eu daqui partiu
E orei para que na minha vinda
Ela ainda se encontre aqui.
A velhinha teve um calafrio
E dentro de si sentiu
Ao mesmo tempo um calor.
Será que estava enganada
Mas, mas senão, ao lado dela estava
O seu primeiro e único amor.
A velhinha lhe perguntou com tremor
De maneira que até suava
Diga-me la meu senhor
Como era que ela se chamava.
O velhinho com ironia
Disse-lhe que ela era Maria
Filha de Fulano de Tal.
Ela tinha uma formosura
Um olhar sereno e uma brandura
Não havia outra igual.
E eu pediu a Deus um favor
E este favor espero ter
De voltar a ver o meu amor
Antes do dia de morrer.
A velhinha com nó na garganta
Subitamente se levanta
E perguntou com destemor.
O senhor veio aqui a freguesia
A procura dessa Maria
Mas afinal quem é o senhor?
Eu te tenho estado a observar
Louvado seja o Senhor
Será que eu estou a falar
Com o meu querido amor?
Eu sou o Manuel Beltrano
Que é filho do Sicrano
Que aqui também viveu.
Essa informação me pediste
Mas esse homem já não existe
Pois esse homem já morreu.
Tantos anos levei uma lida
Para muito dinheiro poder ganhar
Mas o mais importante da minha vida
É o meu amor encontrar.
A velhinha mais animada
Mas muito emocionada
Não sabia o que dizer.
Olhando para ele ela riu-se
Depois ela lhe disse
Bem me queria parecer.
Um velhinho tão delicado
Não se encontra todos os dias
É diferente do velho malcriado
Que é usado nas cantorias.
Quando tu me destes bom dia
Meu coração começou a palpitar
Sentiu tao grande alegria.
E vontade de te abraçar
Mas como não te conhecia
Não queria vergonha passar.
Eu é que sou a tal Maria
A filha do Fulano de Tal
O meu Deus que alegria
Acabou-se todo o meu mal.
Vejam só que sorte a minha
Vejam só que feliz momento
Tantos anos vivi sozinha.
Agora nos encontra-mos de repente
Agora que já sou velhinha
Sou feliz finalmente.
Uma Velha da Ilha Terceira com o título O Amor dos Velhinhos enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Cantiga Velhinha que vais andando
Velhinha que vais andando
E as vezes coxeando
Cheia de dores e agonias
No teu caminho vais recordando
O tempo que ias dançando
Para onde havia cantorias.
Agora nas tuas dores
Talvez por causa do reumatismo
És melhor que muitos cantadores
Fazendo cantigas de repentismo.
E nas cantigas que tu fazes
Só pensas nas dores que trazes
Porque não te deixam dia a dia
Mas velhinha não te arrases
Esforça-te em fazer as pazes
Porque isto a dor alivia.
Há uma dor ainda maior
É a dor emocional
Quando alguém que é cantador
Se lembra de ti para falar mal.
Não deve ser nada bom
Quando a nossa voz perde o som
E não podemos mais responder
Mas no teu gemido há um tom
Que eu percebi que havia um dom
Que era preciso defender.
Por isso venho em tua ajuda
Para te livrar de alguns nos
Quer sejas grande ou miúda
Deixa-me ser a tua voz.
Juntos vamos conseguir
Responder aquele que gosta de rir
A custa das minhas velhinhas
Sei que gostam de se divertir
E as velhinhas dividir
Mas elas são todas minhas.
Por isso sinto-me obrigado
Em vir em socorro delas
E estar sempre a seu lado
Ate mesmo rodeada de velas.
Para terminar a minha mensagem
Para as minhas velhinhas queridas
Desejo-vos boa viagem
Não vaiam nas corridas.
Para terminar a minha mensagem
Para as minhas velhinhas queridas
Desejo-vos boa viagem
Não vaiam nas corridas.
Cantiga em quadra "Velhinha que vais andando" enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
E as vezes coxeando
Cheia de dores e agonias
No teu caminho vais recordando
O tempo que ias dançando
Para onde havia cantorias.
Agora nas tuas dores
Talvez por causa do reumatismo
És melhor que muitos cantadores
Fazendo cantigas de repentismo.
E nas cantigas que tu fazes
Só pensas nas dores que trazes
Porque não te deixam dia a dia
Mas velhinha não te arrases
Esforça-te em fazer as pazes
Porque isto a dor alivia.
Há uma dor ainda maior
É a dor emocional
Quando alguém que é cantador
Se lembra de ti para falar mal.
Não deve ser nada bom
Quando a nossa voz perde o som
E não podemos mais responder
Mas no teu gemido há um tom
Que eu percebi que havia um dom
Que era preciso defender.
Por isso venho em tua ajuda
Para te livrar de alguns nos
Quer sejas grande ou miúda
Deixa-me ser a tua voz.
Juntos vamos conseguir
Responder aquele que gosta de rir
A custa das minhas velhinhas
Sei que gostam de se divertir
E as velhinhas dividir
Mas elas são todas minhas.
Por isso sinto-me obrigado
Em vir em socorro delas
E estar sempre a seu lado
Ate mesmo rodeada de velas.
Para terminar a minha mensagem
Para as minhas velhinhas queridas
Desejo-vos boa viagem
Não vaiam nas corridas.
Para terminar a minha mensagem
Para as minhas velhinhas queridas
Desejo-vos boa viagem
Não vaiam nas corridas.
Cantiga em quadra "Velhinha que vais andando" enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Cantiga Hora de Agir
Até agora só falei das velhinhas
Mas isto vai mais adiante
Porque pensei nas criancinhas
Que estão expostas coitadinhas
A esta cantoria ultrajante.
Temos de fazer uma mudança
Tanto no velho como na criança
Na mente e no coração
Para criarmos uma sociedade
Que mostre solidariedade
Para com os velhos de Amanhã.
Peço as todas as pessoas
Que se consideram boas
A dar aqui uma mão
Porque é hora de agir
E não devemos mais permitir
Esta grande malcriação.
Cantiga rimada Hora de Agir enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
Mas isto vai mais adiante
Porque pensei nas criancinhas
Que estão expostas coitadinhas
A esta cantoria ultrajante.
Temos de fazer uma mudança
Tanto no velho como na criança
Na mente e no coração
Para criarmos uma sociedade
Que mostre solidariedade
Para com os velhos de Amanhã.
Peço as todas as pessoas
Que se consideram boas
A dar aqui uma mão
Porque é hora de agir
E não devemos mais permitir
Esta grande malcriação.
Cantiga rimada Hora de Agir enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
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Um abraço para as nossas velhinhas
Na vida do cantador
Parece que não há rei nem roca
Ele diz o que lhe vem à mente
Quer devagar ou de repente
Ele é que é o comandante
Mas eis que me vou levantar
E não o vou deixar falar
Sem ouvir nada em troca.
É triste ver caçoar
Das nossas velhinhas tão belas
Só porque já não dão de mamar
Querem acabar com elas.
Das velhas eles falam mal
E a desculpa que dão no final
Isto é parte da tradição
Mas eu sempre quero ver
Como irão responder
No dia da inspeção.
Tradição é muito bela
E até há quem se apegue a ela
Com toda a forca e vigor
Para mim ela é boa
Mas somente quando entoa
Com a palavra do SENHOR.
Cantiga em quadra Um Abraço para as Nossas Velhinhas enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
Parece que não há rei nem roca
Ele diz o que lhe vem à mente
Quer devagar ou de repente
Ele é que é o comandante
Mas eis que me vou levantar
E não o vou deixar falar
Sem ouvir nada em troca.
É triste ver caçoar
Das nossas velhinhas tão belas
Só porque já não dão de mamar
Querem acabar com elas.
Das velhas eles falam mal
E a desculpa que dão no final
Isto é parte da tradição
Mas eu sempre quero ver
Como irão responder
No dia da inspeção.
Tradição é muito bela
E até há quem se apegue a ela
Com toda a forca e vigor
Para mim ela é boa
Mas somente quando entoa
Com a palavra do SENHOR.
Cantiga em quadra Um Abraço para as Nossas Velhinhas enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Cantiga Quem ofende uma velhinha Ofende uma pessoa amada
Os tolos dizem tolices
E isto não é de estranhar
Mas eu só gostava que visses
Quem gosta de os imitar.
Na sua imitação
Fazem umas cantiguinhas
Para enxovalhar sem razão
As nossas queridas velhinhas.
Mas eu estava a observar
Com toda a minha calma
Mas não posso mais calar
Vou falar de toda a alma.
Quem ofende uma velhinha
Ofende uma pessoa amada
Porque a mãe dele se alinha
Na mesma quadra cantada.
Cantiga em quadra "Quem ofende uma velhinha ofende uma pessoa amada" enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
E isto não é de estranhar
Mas eu só gostava que visses
Quem gosta de os imitar.
Na sua imitação
Fazem umas cantiguinhas
Para enxovalhar sem razão
As nossas queridas velhinhas.
Mas eu estava a observar
Com toda a minha calma
Mas não posso mais calar
Vou falar de toda a alma.
Quem ofende uma velhinha
Ofende uma pessoa amada
Porque a mãe dele se alinha
Na mesma quadra cantada.
Cantiga em quadra "Quem ofende uma velhinha ofende uma pessoa amada" enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Quadras para consolar as nossas velhinhas sozinhas

Com a intenção de vos ofender
Mas eu estou a vosso lado
Sempre para vos defender
Para ai vai mais umas quadras
Para consolar as nossas velhinhas
Para aquelas que estão acamadas
e se sentem muito sozinhas.
As nossas velhinhas presentes
de uma geração passada
As vezes têm momentos
No centro da desgarrada.
Ha velhas que quando é preciso
Também gostam da cacoada
Mas há velhas que gostam disso
Mas há outras que não gostam nada.
As nossas velhinhas de agora
Mesmo cheias de varizes
Vão aguentando pela vida fora
As tolices que tu dizes.
Cantiga em quadra Para Consolar as Velhinhas Sozinhas enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Cantiga O Defensor das Velhinhas por António Oliveira
É tempo de alguém tomar o lado das velhinhas. Como não vi ainda
nenhum cantador tomar este lugar, eu próprio sairei do meu refúgio de
paz para as defender no meu pouco entendimento de quadras. Mas segundo o
que tenho observado nesses que cantam as velhinhas, eles mais parecem
um homem com um só olho numa terra de cegos que passa a ser rei.
VELHINHAS EIS-ME AQUI NESTE DIA
PARA ESTAR AO VOSSO LADO
PARA VOS DEFENDER DA ZOMBARIA
DAQUELE QUE É MAL CRIADO
ÀS NOSSAS QUERIDAS VELHINHAS
ME DIRIJO COM AFEIÇÃO
NÃO DIGO QUE SÃO COITADINHAS
PORQUE COITADINHAS ELAS NÃO SÃO
MUITOS ANOS FORAM EMBORA
MUITO TEMPO JÁ FOI PASSADO
POR ISSO VOCÊS MERECEM AGORA
QUE ALGUÉM ESTEJA A SEU LADO
PARA VOCÊS EU TENHO FLORES
E UM ABRAÇO SEM IGUAL
MAS PARA TODOS OS CANTADORES
UMA LIÇÃO DE MORAL
PARA OS CANTADORES DA TERCEIRA
SANTA MARIA E DE S. JORGE
POIS ELES SÃO OS QUE ESTÃO À BEIRA
DE SAIR DO MEU ALFORGE
PREPAREM-SE CAROS AMIGOS
PORQUE A FESTA VAI COMEÇAR
ENTRE GANHOS E PERDIDOS
UM DE NÓS HÁ-DE SE SAFAR
Cantiga bem conseguida em Defesa das Velhinhas enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
.
VELHINHAS EIS-ME AQUI NESTE DIA
PARA ESTAR AO VOSSO LADO
PARA VOS DEFENDER DA ZOMBARIA
DAQUELE QUE É MAL CRIADO
ÀS NOSSAS QUERIDAS VELHINHAS
ME DIRIJO COM AFEIÇÃO
NÃO DIGO QUE SÃO COITADINHAS
PORQUE COITADINHAS ELAS NÃO SÃO
MUITOS ANOS FORAM EMBORA
MUITO TEMPO JÁ FOI PASSADO
POR ISSO VOCÊS MERECEM AGORA
QUE ALGUÉM ESTEJA A SEU LADO
PARA VOCÊS EU TENHO FLORES
E UM ABRAÇO SEM IGUAL
MAS PARA TODOS OS CANTADORES
UMA LIÇÃO DE MORAL
PARA OS CANTADORES DA TERCEIRA
SANTA MARIA E DE S. JORGE
POIS ELES SÃO OS QUE ESTÃO À BEIRA
DE SAIR DO MEU ALFORGE
PREPAREM-SE CAROS AMIGOS
PORQUE A FESTA VAI COMEÇAR
ENTRE GANHOS E PERDIDOS
UM DE NÓS HÁ-DE SE SAFAR
Cantiga bem conseguida em Defesa das Velhinhas enviada por
António Oliveira a quem muito agradecemos
.
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