Charrua um pouco embriagado na Praça de Toiros de São João em resposta a um cantador micaelense:
Eu com as minhas desgraças
É que faço com que tu brilhas
Tu queres-me caçar mas não caças
Queres-me pilhar mas não pilhas
Para cima sobes às braças
Mas para baixo desces às milhas.
Enviado por: Ilha Terceira - Portal e Motor de Busca Regional
Recolha de Cantigas ao Desafio e Cantorias de Portugal Continental, Açores, Madeira e Comunidades de Emigrantes. Também quadras soltas a sério ou para rir, pézinhos e improvisos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Cantigas à Virgem Maria - Vital e Charrua
Vital:
Essa Santa que deu origem
Em dizer que o corpo me dói
Antes do parto foi virgem
E no parto virgem foi.
Charrua:
Do parto da virgem bela
Nasceu um filho com graça
Entrou e saiu por ela
Como o Sol numa vidraça.
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Essa Santa que deu origem
Em dizer que o corpo me dói
Antes do parto foi virgem
E no parto virgem foi.
Charrua:
Do parto da virgem bela
Nasceu um filho com graça
Entrou e saiu por ela
Como o Sol numa vidraça.
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terça-feira, 26 de maio de 2009
Elogio ao Blogue "Cantigas ao Desafio" - Rosa Silva
Eu não sei de quem se trata,
Mas merece minha estima:
Por ora lhe fico grata
Por dar relevo à rima.
"Cantigas ao Desafio"
É um blogue sorridente
Que me fez em corrupio
Avisar a nossa gente.
Gente que ama a Cantoria,
O Pezinho e a Desgarrada
E avança em qualquer dia
Que p'ra isso é chamada.
Eu adoro o improviso
Este dom de que me visto;
É de perder o juízo
E a ele não resisto.
As modas regionais
Merecem muitos louvores:
São modas especiais
Que elevam os Açores!
E quem delas faz efeito
Nas novas tecnologias
Tem o mérito e respeito
E a doçura dos dias.
Gentileza da Rosa Silva ("Azoriana")
http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt
Mas merece minha estima:
Por ora lhe fico grata
Por dar relevo à rima.
"Cantigas ao Desafio"
É um blogue sorridente
Que me fez em corrupio
Avisar a nossa gente.
Gente que ama a Cantoria,
O Pezinho e a Desgarrada
E avança em qualquer dia
Que p'ra isso é chamada.
Eu adoro o improviso
Este dom de que me visto;
É de perder o juízo
E a ele não resisto.
As modas regionais
Merecem muitos louvores:
São modas especiais
Que elevam os Açores!
E quem delas faz efeito
Nas novas tecnologias
Tem o mérito e respeito
E a doçura dos dias.
Gentileza da Rosa Silva ("Azoriana")
http://silvarosamaria.blogs.
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Rosa Silva
quinta-feira, 16 de abril de 2009
João Ângelo e José Eliseu: O Mestre das Cantorias
José Eliseu:
E àqueles que aqui estão
Antes de irem para as moradias
Das duas façam uma mão
Com palmas com alegrias
E oferece-las ao João
O mestre das cantorias.
João Ângelo:
Este povo tem notado
A palavra que disseste
E eu vou estando a teu lado
Mas fazendo o meu teste
E esse nome de mestrado
A culpa é que a tiveste.
Sanjoaninas 2008, Alto das Covas, Angra do Heroísmo.
E àqueles que aqui estão
Antes de irem para as moradias
Das duas façam uma mão
Com palmas com alegrias
E oferece-las ao João
O mestre das cantorias.
João Ângelo:
Este povo tem notado
A palavra que disseste
E eu vou estando a teu lado
Mas fazendo o meu teste
E esse nome de mestrado
A culpa é que a tiveste.
Sanjoaninas 2008, Alto das Covas, Angra do Heroísmo.
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
Sismo na Ilha Terceira no dia de Petas
O Um de Abril é dado à brincadeira
Onde a mentira pode ser um mistério
Só ao povo da Ilha Terceira
É que calhou um sismo a sério.
Sismo sentido ontem, dia 1 de Abril de 2009.
Parece que os sismos na Terceira têm preferência pelos dias "uns".
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Onde a mentira pode ser um mistério
Só ao povo da Ilha Terceira
É que calhou um sismo a sério.
Sismo sentido ontem, dia 1 de Abril de 2009.
Parece que os sismos na Terceira têm preferência pelos dias "uns".
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segunda-feira, 30 de março de 2009
A Verdade e a Mentira
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Julgo dizer o meu sentir
Sem descer no meu critério
Digo verdades a rir
Àqueles que me mentem a sério.
De: António Aleixo
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Julgo dizer o meu sentir
Sem descer no meu critério
Digo verdades a rir
Àqueles que me mentem a sério.
De: António Aleixo
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O Vinho e o Vinagre
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Vinho que vai para vinagre
Não retrocede no caminho
Só por obra de milagre
Pode voltar a ser vinho.
De: António Aleixo
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Vinho que vai para vinagre
Não retrocede no caminho
Só por obra de milagre
Pode voltar a ser vinho.
De: António Aleixo
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Falar sem Reflectir
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Não fales sem reflectir
Que a palavra é como a bala
Que quando chega a sair
Mais ninguém pode agarrá-la.
Se não queres fazer ofensas
E viver dias felizes
Não digas tudo o que pensas
Mas pensa em tudo o que dizes.
De: António Aleixo
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Não fales sem reflectir
Que a palavra é como a bala
Que quando chega a sair
Mais ninguém pode agarrá-la.
Se não queres fazer ofensas
E viver dias felizes
Não digas tudo o que pensas
Mas pensa em tudo o que dizes.
De: António Aleixo
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Poucas Palavras
Poucas Palavras
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Entre leigos ou letrados
Fala só de vez em quando
Que muitas vezes calados
Dizemos mais que falando.
De: António Aleixo
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Entre leigos ou letrados
Fala só de vez em quando
Que muitas vezes calados
Dizemos mais que falando.
De: António Aleixo
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Poucas Palavras
A Igualdade: António Aleixo
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Entre grandes e pequenos
Ficávamos quase iguais
Dando a uns um pouco menos
E a outros um pouco mais.
De: António Aleixo
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Entre grandes e pequenos
Ficávamos quase iguais
Dando a uns um pouco menos
E a outros um pouco mais.
De: António Aleixo
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O Egoísmo: António Aleixo
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Se gostas de bem fazer
Com qualquer interesse em vista,
Não és quem pretendes ser
És simplesmente egoista.
De: António Aleixo
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Se gostas de bem fazer
Com qualquer interesse em vista,
Não és quem pretendes ser
És simplesmente egoista.
De: António Aleixo
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O Rico e o Pobre: Arlindo Fartura
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O rico come sopa gorda
Na sua mesa de fartura
E o pobre come açorda
Sem ter alho nem gordura
De: Arlindo Fartura, Agualva, Terceira, Açores
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O rico come sopa gorda
Na sua mesa de fartura
E o pobre come açorda
Sem ter alho nem gordura
De: Arlindo Fartura, Agualva, Terceira, Açores
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Despedida de um amigo que pensava não voltar
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Aquele que um suspiro solta
Para o sono eterno dormir
Esse é que vai e não volta
Tu vais e tornas a vir.
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Aquele que um suspiro solta
Para o sono eterno dormir
Esse é que vai e não volta
Tu vais e tornas a vir.
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sexta-feira, 27 de março de 2009
O Corno bem vestido: Turlu e Charrua
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Turlu:
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Um pão é sempre um pão
Um forno é sempre um forno
Um cão é sempre um cão
Um corno é sempre um corno
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Charrua:
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Mas um corno bem vestido
Tem outra apresentação
Olha ali pró teu marido
E vê se é verdade ou não?!
Desafio entre a Turlu e o Charrua. Mais tarde viriam a casar!
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Turlu:
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Um pão é sempre um pão
Um forno é sempre um forno
Um cão é sempre um cão
Um corno é sempre um corno
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Charrua:
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Mas um corno bem vestido
Tem outra apresentação
Olha ali pró teu marido
E vê se é verdade ou não?!
Desafio entre a Turlu e o Charrua. Mais tarde viriam a casar!
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