segunda-feira, 30 de março de 2009

A Verdade e a Mentira

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Julgo dizer o meu sentir
Sem descer no meu critério
Digo verdades a rir
Àqueles que me mentem a sério.

De: António Aleixo
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O Vinho e o Vinagre

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Vinho que vai para vinagre
Não retrocede no caminho
Só por obra de milagre
Pode voltar a ser vinho.

De: António Aleixo
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Falar sem Reflectir

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Não fales sem reflectir
Que a palavra é como a bala
Que quando chega a sair
Mais ninguém pode agarrá-la.

Se não queres fazer ofensas
E viver dias felizes
Não digas tudo o que pensas
Mas pensa em tudo o que dizes.

De: António Aleixo
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Poucas Palavras

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Entre leigos ou letrados
Fala só de vez em quando
Que muitas vezes calados
Dizemos mais que falando.

De: António Aleixo
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A Igualdade: António Aleixo

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Entre grandes e pequenos
Ficávamos quase iguais
Dando a uns um pouco menos
E a outros um pouco mais.

De: António Aleixo
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O Egoísmo: António Aleixo

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Se gostas de bem fazer
Com qualquer interesse em vista,
Não és quem pretendes ser
És simplesmente egoista.

De: António Aleixo
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O Rico e o Pobre: Arlindo Fartura

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O rico come sopa gorda
Na sua mesa de fartura
E o pobre come açorda
Sem ter alho nem gordura

De: Arlindo Fartura, Agualva, Terceira, Açores
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Despedida de um amigo que pensava não voltar

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Aquele que um suspiro solta
Para o sono eterno dormir
Esse é que vai e não volta
Tu vais e tornas a vir.
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sexta-feira, 27 de março de 2009

O Corno bem vestido: Turlu e Charrua

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Turlu:
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Um pão é sempre um pão
Um forno é sempre um forno
Um cão é sempre um cão
Um corno é sempre um corno
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Charrua:
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Mas um corno bem vestido
Tem outra apresentação
Olha ali pró teu marido
E vê se é verdade ou não?!

Desafio entre a Turlu e o Charrua. Mais tarde viriam a casar!
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