
ESCRITA DE IMPROVISO
Cumprimento satisfeita
Quem a escrita quiser ler
Porque ela só foi feita
Com aquilo que sei fazer.
Quem a escrita quiser ler
Porque ela só foi feita
Com aquilo que sei fazer.
«Cantigas ao Desafio»
É um blogue conhecido
Que mesmo sem dar um pio
Muito verso tem erguido.
É um blogue conhecido
Que mesmo sem dar um pio
Muito verso tem erguido.
Por mim gosto de cantar
Sobre as teclas do teclado
Elas não sabem falar
Mas dão-me verso rimado.
Sobre as teclas do teclado
Elas não sabem falar
Mas dão-me verso rimado.
Não posso dizer que canto
O que cantiga já é:
Ao escrever dou um tanto
Da rima da minha fé.
O que cantiga já é:
Ao escrever dou um tanto
Da rima da minha fé.
A fé de um cantador
Que de rimas se batiza
É dá-las seja onde for
À maneira que improvisa.
Que de rimas se batiza
É dá-las seja onde for
À maneira que improvisa.
Eu canto mesmo a escrever
Ora façam lá as contas;
Decerto vão conhecer
Vozes em todas as pontas.
Cantam dedos no teclado,
Canta a alma açoriana
No verso que é legado
Pela Rosa Azoriana.
Ora façam lá as contas;
Decerto vão conhecer
Vozes em todas as pontas.
Cantam dedos no teclado,
Canta a alma açoriana
No verso que é legado
Pela Rosa Azoriana.
E se alguém quiser colher
As folhas do meu ofício
Basta que as queiram ler
Como fogo-de-artifício.
As folhas do meu ofício
Basta que as queiram ler
Como fogo-de-artifício.
Meus amores pela rima
Nasceram com uma morte
E quando vêm ao de cima
Dão-me versos sempre à sorte.
Nasceram com uma morte
E quando vêm ao de cima
Dão-me versos sempre à sorte.
Queiram agora desculpar
Esta rima assoalhada
Foi só pra me ouvir cantar
Mesmo que não cante nada.
Esta rima assoalhada
Foi só pra me ouvir cantar
Mesmo que não cante nada.
Mas se me ouvirem cantar
Nalgum palco ou terreiro
Foi Deus que me quis levar
A dar verso hospitaleiro.
Nalgum palco ou terreiro
Foi Deus que me quis levar
A dar verso hospitaleiro.
Seja em ímpar ou em par
O verso que canto agora
Serve p’ra finalizar
A escrita que não tem hora.
Rosa Silva (“Azoriana”)
http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt
O verso que canto agora
Serve p’ra finalizar
A escrita que não tem hora.
Rosa Silva (“Azoriana”)
http://silvarosamaria.blogs.
Muito bem o rapariga
ResponderEliminarTu fazes poesia a valer
Mas como ja nao és minha amiga
Eu nao te vou responder
Porque contigo nao quero briga
E longe de mim te ofender
Contigo não quero briga
ResponderEliminarNem briga vamos fazer
É o verso que instiga
Sai na hora que entender
Mesmo que seja amiga
Pode uma briga aparecer.
So passei para te deixar um ola
ResponderEliminarO mulher diz-me como estas
ResponderEliminarAo tempo que ja nao te vejo
Ve se resposta hoje me das
Para eu matar este desejo
Espero que estejas em paz
Com o marido que te faz cortejo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEu hoje resolvi ir a Terceira
ResponderEliminarMas de uma maneira virtual
Para ir visitar uma cantadeira
Que se tornou afamada em Portugal
Dizem que canta de uma maneira
Parece que tem uma voz celestial
Vou-me chegar para a sua beira
Para ver se ela e' um anjo real